INOVAÇÃO

​Mais de 4.500 empresas já aderiram à NFC-e em Santa Catarina

08/11/2021 11:00:00

​Mais de 4.500 empresas já aderiram à NFC-e em Santa Catarina

Ainda não é obrigatório, mas muitas empresas catarinenses já iniciaram a troca do Emissor de Cupom Fiscal (ECF) pela Nota Fiscal do Consumidor Eletrônica (NFC-e). 

Já são 4.513 empresas autorizadas a emitir o novo documento fiscal no estado. 

Desse total, pelo menos 800 lojas são do setor supermercadista.

O Super Alberti, cliente da Sysmo Sistemas, empresa de São Miguel do Oeste que oferece software e serviços para automação e gestão de supermercados, de Chapecó, foi o primeiro supermercado do estado a fazer a migração, ainda em janeiro. 

Naquele mês, a Receita Estadual registrou a emissão de 55 mil documentos fiscais pelo sistema NFC-e. 

De lá para cá, a opção pelo novo formato tem ganho cada vez mais adesão. 

Em setembro foram emitidos 6,5 milhões de documentos fiscais eletrônicos.

De acordo com o auditor da Receita Estadual, Paulo Gotelip, 60% desse volume vem dos supermercados.

Com a NFC-e a empresa fica livre da Redução Z e do Bloco X.

Como está integrada automaticamente com a Secretaria da Fazenda, elimina a necessidade de enviar documentos adicionais. 

Outra novidade é a integração com plataformas de vendas físicas e virtuais, consulta das notas diretamente no portal e o recebimento do Danfe resumido por e-mail ou SMS.

SC foi o último Estado a aderir ao novo formato. 

A justificativa do governo é que foi necessário fazer algumas adequações e alterar a legislação para que o novo sistema fosse tão seguro quanto o antigo.

REDUÇÃO DE CUSTO E MAIS SEGURANÇA

A implantação do novo sistema custa bem menos que o antigo. 

De acordo com Paulo, as novas lojas já estão abrindo as portas com todos os caixas com NFC-e. 

Já as antigas estão fazendo a transição aos poucos.

Segundo o auditor, se ocorrer algum problema com um emissor de cupom fiscal, o pessoal já substitui o equipamento danificado por um novo de NFC-e. 

Ela representa uma redução de custo e mais segurança para o empresário.

Para o ECF todos os caixas têm que ter uma impressora fiscal, que pode custar até R$ 3.000,00. 

O elevado custo do equipamento tem relação com os dispositivos de segurança dela. 

Com a NFC-e os dados de cada venda são transmitidos imediatamente para a Receita Estadual e a impressão pode ser feita por impressoras comuns que custam de R$ 500,00 a R$ 1.500,00.

O auditor da Receita Estadual, Paulo Gotelip, comenta:

“Percebemos algumas falhas no que tange à contingência. Precisamos fazer uma alteração na legislação, permitindo que Santa Catarina utilizasse um sistema um pouco diferente do restante do país". 

“A Secretaria da Fazenda Catarinense decidiu desenvolver um Dispositivo Autorizador Fiscal (DAF) próprio. Ele deve ser disponibilizado para o mercado até janeiro”. 

"A partir daí será estabelecido o prazo-limite para todos os estabelecimentos de Santa Catarina migrarem para a NFC-e”.