PROJETOS

Alunos de Jornalismo da UniSociesc de Blumenau homenageiam mulheres vítimas da Covid-19

30/11/2021 11:30:00

Alunos de Jornalismo da UniSociesc de Blumenau homenageiam mulheres vítimas da Covid-19

Durante o segundo semestre de 2021, alunos do 2º e 4º semestres do curso de Jornalismo da UniSociesc de Blumenau desenvolveram um projeto que busca homenagear mulheres vítimas da Covid-19. 

O intuito é que os próprios familiares das vítimas possam contar a história de seus entes queridos. 

As narrativas ficarão registradas em meios de comunicação diversos, como uma forma de eternizar e manter viva a memória dessas pessoas.

O projeto, elaborado sob a coordenação das professoras Denise Maria Sapelli e Marta Brod, pertence à Unidade Curricular de Produção de Conteúdo em Multiplataformas. 

Os alunos, divididos em equipes, ficaram responsáveis por encontrar de três a cinco famílias que estivessem dispostas a conversar com os acadêmicos e contar um pouco sobre a trajetória de alguém que perderam para a Covid-19. 

Posteriormente, cada equipe escolheu diferentes meios e formatos para transmitir essas narrativas, como vídeos, textos, podcasts e murais.

Segundo o último levantamento realizado, o Brasil registrou 614 mil mortes por Covid-19 desde o início da pandemia. 

Só em Blumenau, de acordo com o Boletim divulgado em 26 de novembro, já são 674 famílias que se despediram de um ente querido.

Os trabalhos serão apresentados no dia 7 de dezembro. 

Na ocasião, também estarão presentes os familiares entrevistados pelos alunos, os quais poderão assistir às apresentações de forma remota, através da plataforma do Zoom. 

Os projetos ficarão disponíveis nos canais de comunicação da instituição. 

O projeto busca transformar os números mencionados em histórias bonitas e respeitosas para que, assim, a trajetória de cada uma dessas pessoas também possa ser conhecida e lembrada por todos.

A professora Marta Brod ressalta:

“Enquanto jornalista, uma coisa que me incomodava ou me deixava um pouco aflita é que nós víamos somente os números dessas pessoas que morreram: 50 mil mortes, 100 mil mortes, 600 mil mortes". 

“Mas, quem são essas pessoas? Quem são os familiares dessas pessoas? O que essas pessoas gostavam de fazer, de ouvir, de comer, de conversar?” 

"Então, um dos objetivos que pensamos e conseguimos  colocar em prática, é que os alunos pudessem ouvir essas histórias e que a gente eternizasse isso não só como um número, mas como pessoas que tiveram uma vida”.