Silmaq cresce 40% e quer repetir a dose em 2018

16/02/2018 12:00:00

Empresa ampliou o portf�lio e buscou maior sinergia com os clientes

Silmaq cresce 40% e quer repetir a dose em 2018

Silmaq, maior fornecedora de máquinas de costura industriais e equipamentos para confecções, espera repetir em 2018 o mesmo desempenho que alcançou em 2017, quando cresceu 40%.

O diretor comercial Edson Souza explica a estratégia usada para superar a crise iniciada em 2015:

“A Silmaq vende investimentos. E as empresas precisam vender para manter os investimentos. Com a crise instalada em 2015, o mercado têxtil se retraiu na mesma proporção dos demais setores da economia”.

“Conseguimos aumentar as vendas ampliando o portfólio. Investimos em novas soluções para áreas como salas de corte, sistemas automáticos de corte e bordados. Ao mesmo tempo buscamos uma aproximação mais direta com o cliente, estabelecendo uma maior interação. Passamos a pensar no futuro do cliente numa situação de crise, apostando em parcerias e novas formas de comercialização”.

 

NOVAS SOLUÇÕES

Com 31 anos de mercado, a Silmaq conta com sede em Blumenau e unidades no Paraná, São Paulo e Recife.

Para manter as vendas em meio às dificuldades financeiras enfrentadas pelas empresas têxteis, a empresa incorporou a distribuição da Yamato, adquirindo o controle de uma tradicional fornecedora de equipamentos de Blumenau e assumiu as operações da Tajima no Brasil, líder mundial no segmento de bordados.

No segmento de costura, fortaleceu a parceria com a fabricante Juki além de manter a exclusividade na distribuição brasileira da Siruba, a marca de máquinas de costura mais popular do mundo.

As japonesas Tajima e Juki são líderes mundiais em seus segmentos.

 

PREÇO X RETORNO

Para as atividades de costura, as máquinas da Siruba oferecem maior competitividade em preço.

“Sentimos a necessidade, por parte das empresas, de contar com equipamentos de menor custo, uma espécie de porta de entrada para quem está começando ou mesmo para aplicação em atividades específicas”, explica Souza.

Mesmo de menor custo, a linha de equipamentos do fornecedor taiwanês continua sendo mais caro do que máquinas importadas da China.

Souza explica que o mercado já percebeu que a questão do preço é muito relativa:

“Quem comprou os equipamentos mais baratos já sentiu quebras na produção e custos elevados em consertos e manutenção. Temos clientes que usam nossos equipamentos há muitos anos”.

“Já atendemos casos de clientes que tiveram que substituir máquinas mais baratas com pouquíssimo tempo de aquisição. Quem compra conosco tem garantia de procedência, equipe técnica afiada e assistência continuada”.