A Teka, de Blumenau, vai encerrar as negociações de ações da companhia na B3 (ex-BM&FBovespa) a partir do dia 25 deste mês.

A listagem da Teka já havia sido cancelada em 25 de agosto por descumprimento de regras da bolsa de valores.

A Teka distribuiu comunicado informando que obedece à legislação e que todas as informações relativas à empresa estão registradas no site da Comissão de Valores Mobiliários (CVM) e no site oficial da companhia.

A empresa também informou que encaminha para a administração judicial relatórios mensais de suas atividades.

No comunicado, o presidente da empresa, Frederico Kuehnrich Neto, acusa a administradora judicial da Teka de ter adotado medidas que têm dificultado a operação da companhia.

Ele citou como medidas a indicação de um "controlador" e a substituição dos conselheiros eleitos em assembleia de acionistas por conselheiros apresentados pela administradora judicial.

Segundo o executivo, houve uma "quase paralisação" das atividades da empresa, "considerando que várias atividades estão sendo obstruídas pelos indicados".

Kuehnrich Neto também informou em comunicado que essa interrupção abrupta provocou uma "quebra de confiança de fornecedores e parceiros financeiros" e provocou um "retrocesso ao ponto de partida quando da recuperação judicial, com queda nas vendas, afastamento de clientes, compromissos não honrados, dentre outras".

Entre os pregões de 24 de agosto e 22 de setembro, as ações ficam em "negociação não contínua", quanto os papéis são submetidos a leilão durante toda a sessão de negociação, com fechamento de negócios ao fim do pregão.

As informações são do Valor Econômico.