ECONOMIA

Varejo de Santa Catarina cresce 6,9% em novembro, superando a média nacional

10/01/2025 16:30:00

Varejo de Santa Catarina cresce 6,9% em novembro, superando a média nacional

O comércio varejista de Santa Catarina registrou alta de 6,9% no volume de vendas em novembro de 2024, em comparação com o mesmo período de 2023. 

O desempenho ficou acima da média nacional, que cresceu 4,7%, segundo dados da Pesquisa Mensal do Comércio (PMC), divulgada pelo IBGE nesta quinta-feira, 9.

O estado apresentou crescimento em nove dos 11 segmentos analisados, com destaque para artigos farmacêuticos, perfumaria e cosméticos (+11,2%) e supermercados e hipermercados (+10,2%). 

Também tiveram bons resultados as vendas de combustíveis e lubrificantes (+5,8%) e de móveis e eletrodomésticos (+4,9%).

Apesar de ocupar a 11ª posição no ranking nacional de novembro, Santa Catarina superou estados como São Paulo (+4,5%), Paraná (+3,6%), Minas Gerais (+1,9%) e Rio de Janeiro, que registrou estabilidade.

CRESCIMENTO ACUMULADO EM 2024

Entre janeiro e novembro de 2024, o comércio catarinense acumulou crescimento de 4,4% no volume de vendas, impulsionado especialmente pelos resultados expressivos de outubro (+7,2%) e novembro (+6,9%).

Entre os destaques do acumulado do ano, as vendas de veículos e peças cresceram 18,6%, seguidas por eletrodomésticos (+14,4%), artigos farmacêuticos (+12,7%), atacados (+6,1%) e supermercados (+5,5%).

O governador Jorginho Mello atribuiu o desempenho ao fortalecimento do empreendedorismo local:

“Estamos otimistas com o futuro da economia de Santa Catarina“.

”Os indicadores mostram confiança no estado, com geração recorde de empregos e atração de investimentos”. 

“Em 2024, batemos recorde de abertura de empresas, muitas delas no comércio e em pequenos negócios, o que impulsiona nosso crescimento”.

O secretário de Indústria, Comércio e Serviços, Silvio Dreveck, destacou o papel da geração de empregos no desempenho do varejo:

“Em 2024, foram quase 150 mil vagas formais criadas, e registramos a menor taxa de desocupação em uma década“.

”Isso fortalece a renda das famílias e estimula o consumo, não apenas de bens essenciais, mas também de itens como veículos e eletrodomésticos, que tiveram excelente desempenho”.