IMOBILIÁRIO

SC tem 4 cidades entre as 5 com maiores preços médios de imóveis residenciais

03/07/2024 15:00:00

SC tem 4 cidades entre as 5 com maiores preços médios de imóveis residenciais

Quatro cidades litorâneas de Santa Catarina estão entre as cinco com os maiores preços médios de venda de imóveis residenciais. 

O Índice FipeZAP de junho mostra Balneário Camboriú liderando o ranking, seguido por Itapema

Na terceira posição está a capital do Espírito Santo, Vitória, seguida de perto por Florianópolis e Itajaí

Florianópolis é a segunda capital com maior preço médio por m², de R$ 11.340, praticamente empatando com Vitória, a primeira capital do ranking, com R$ 11.349. 

O mercado imobiliário aquecido se reflete também nos empregos na indústria da construção. O segmento é o segundo maior empregador do estado. 

De janeiro a maio deste ano, gerou 10.482 novas vagas de trabalho.

O Índice FipeZap é calculado pela Fipe com base em informações de amostras de anúncios de imóveis para venda e locação veiculados nos portais VivaReal e Zap Imóveis.

São 50 cidades brasileiras pesquisadas. 

O presidente da Câmara de Desenvolvimento da Indústria da Construção da Federação das Indústrias de SC (FIESC), Marcos Bellicanta, diz que o litoral catarinense atrai um público de alto poder aquisitivo graças não só às belezas naturais e serviços diferenciados, mas também pela valorização comprovada dos imóveis ao longo do tempo:

“Isso aquece o mercado de imóveis de alto padrão, e a tecnologia e a qualidade das obras precisa refletir essa expectativa. Balneário Camboriú já é uma marca, reconhecida pela sofisticação do seu mercado imobiliário e pelos prédios mais altos do Brasil. Parte desse glamour acaba se refletindo também nas cidades próximas”. 

“A capital catarinense tem uma excelente qualidade de vida, bons serviços, boas escolas, é segura. Isso faz com que famílias de alta renda queiram se instalar em Florianópolis. Uma facilidade para isso é um aeroporto com voos diretos, que permite acesso fácil às principais cidades do Brasil e do exterior”. 

“A pujança do setor da construção civil no estado acaba se refletindo em escassez de mão de obra. Isso leva a uma valorização maior dos trabalhadores do setor, que acabam sendo melhor remunerados em relação a outros setores da economia”.