INDÚSTRIA

Atividade industrial catarinense cresce 1,9% em agosto e acumula a maior alta do país no ano

18/10/2021 20:00:00

Atividade industrial catarinense cresce 1,9% em agosto e acumula a maior alta do país no ano

Após seis meses consecutivos de recuo na atividade industrial, Santa Catarina registrou em agosto crescimento de 1,9% em relação a julho na série com ajuste sazonal. 

O desempenho do estado no mês foi o terceiro melhor do país e acima da média nacional, que teve retração de 0,7% no período, conforme análise do Observatório FIESC

Na comparação com o mesmo mês do ano passado, o crescimento foi de 5,8% em agosto. 

No país, também houve queda de 0,7% nessa base de comparação.

Santa Catarina também tem destaque no acumulado do ano. 

De janeiro a agosto, o estado apresentou o melhor desempenho entre as unidades federativas, com alta de 20,5% na comparação com o mesmo período do ano passado. 

O resultado foi mais que o dobro do registrado na média nacional (9,2%).

METALURGIA É DESTAQUE NO PERÍODO 

No acumulado de janeiro a agosto, o setor de Metalurgia continua como destaque na atividade industrial em SC, com alta de 69,8% na comparação com o mesmo período de 2020. 

De acordo com Maicon Luiz Brand, economista do Observatório FIESC, a atividade da construção é um dos grandes indutores do desempenho do segmento.

Na sequência, destacam-se a produção de Veículos automotores (54,8%) e de Máquinas e Equipamentos (45,4%), setores cujos produtos envolvem maior intensidade tecnológica.

A produção de Produtos têxteis e Produtos de vestuário também vêm tendo bom desempenho no ano.

Segundo o economista, com a retomada plena da economia, a demanda reprimida por parte de consumidores tende a reaquecer o mercado da moda, sobretudo em centros urbanos, onde há maior quantidade de eventos.

Já o setor de Produtos Alimentícios, que sofreu menores abalos nos primeiros meses da pandemia, vem sofrendo alguns impactos com a redução da demanda de países asiáticos, sobretudo nos derivados de soja. 

Os produtos de óleo e farelo de soja tiveram queda de 55,1% no volume exportado no acumulado de 2021, frente ao mesmo período do ano passado. 

Entre os fatores internos, a redução no poder de compra em decorrência da inflação explicam a queda na produção industrial do setor ao longo do ano.

O presidente da FIESC, Mario Cezar de Aguiar, afirma:

“Santa Catarina possui um parque industrial muito diversificado, o que contribui para esta retomada. A indústria catarinense sempre impulsionou o desenvolvimento econômico do estado e não será diferente no período pós-pandemia. Apostamos em um crescimento sustentado, acima da média nacional, como é tradição do nosso setor”.

 

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