Eu tenho 1 minuto. Voc� tem um v�deo?

11/10/2019 15:00:00

Fernando Garros, da e21, fala sobre a import�ncia do v�deo como plataforma de storytelling das marcas

Eu tenho 1 minuto. Voc� tem um v�deo?

Por Fernando Garros
Diretor de Criação Estratégica da agência e21

 

Não dá pra ignorar.

A velocidade, a disponibilidade e as possibilidades de conexões do digital trouxeram novos desafios pra comunicação das marcas.

Mas a maior delas, sem dúvida, é a atenção.

Num mundo multi-telas, as mensagens que recebemos precisam ser muito boas mesmo para fazer a gente: parar, ver, ver até o fim (o que faz uma enorme diferença) e – o nirvana de todas mensagens - compartilhar.

Nesse ponto, vídeos são imbatíveis. Pra começo de conversa, somos muito mais propensos neurologicamente a dar atenção a estímulos audiovisuais. O domínio do cinema e da televisão como mídias mais utilizadas para propagar mensagens, conceitos e ideias, não nos deixa mentir. Quando contamos boas histórias em áudio e vídeo, jamais esquecemos. Holywood está aí para provar isso.

Tome por exemplo o YouTube.

Ele entrou de vez na vida do brasileiro.

A mais recente pesquisa da Video Viewers realizada pela Box 1824 em conjunto com o Google, mostra que a plataforma é o campeão da preferência das pessoas para assistir a vídeos no país, além de ser o 2º maior destino para o consumo desse formato, ficando apenas 3 pontos percentuais atrás da Globo.

Ou seja, o YouTube já é maior que os demais canais de TV aberta somados em número de vídeos assistidos.

Quer mais? 

Se você acha que a Netflix é poderosa para os brasileiros verem seus filmes, séries e videos preferidos, saiba que o YouTube possui o dobro de audiência da plataforma.

E a terceira plataforma preferida para se consumir vídeo, pasme, é o WhatsApp.

Portanto, palmas para o grupo de uátz da família que compartilha os filmes de autoajuda e motivação.

Videos são imediatos.

Despertam curiosidade ou rejeição nos primeiros segundos. E se nos prendem até o fim, então nos ganham.

Cerca de 1,5h por dia é o tempo médio que gastamos vendo videos na internet em nossos smartphones. Todo tipo de vídeo. Além do mais, em 2020, 82% do todo o tráfego da internet será gerado por videos, segundo o site de tecnologia TechCrunch. Sabemos que videos aumentam em 54% o alcance nas buscas pelas marcas no Google. O interessante é que com as mídias sociais, isso ficou ainda mais evidente.

Mas porque as pessoas assistem a vídeos e os compartilham?

Segundo recente pesquisa da Harvard Business Review81% das pessoas entrevistadas foram convencidas a comprar um produto ou serviço depois de assistirem a um vídeo. E segundo o TechCrunch, videos compartilhados nas redes sociais geram 1200% a mais de engajamento do que fotos e textos somados.  

Numa recente pesquisa do Google, foram analisados mais de 8.000 vídeos, e a seguir, foi perguntado aos viewers os motivos deles terem gostado a ponto de os compartilharem. 

Surgiram dentre outras, 3 diferentes razões: 22% responderam que o motivo foi por conexão, ou seja, elas queriam que outras pessoas sentissem a mesma coisa que elas; outro motivo, com 29%, foi por conhecimento, ou seja, estavam buscando informação relevante; mas o mais incrível é o maior índice, de 38,7% que é a diversão. Pessoas vendo vídeos e compartilhando porque estavam apenas se divertindo com eles. Incrível, não?

Para as marcas, os desafios são ainda maiores. Em tempos de YouTube, Facebook, Instagram e WhatsApp, como um vídeo de uma marca pega nossa atenção, já que agora, temos o poder de parar, deletar ou retransmitir?

Uma boa história, embalada num formato interessante. Simples assim.

Não.

Na verdade, extremamente complexo.

Porque uma boa história requer emoção, timing, mistério, enredo e entretenimento. E o principal: um assunto relevante.

Aqui na e21, temos tido clientes que entendem esse desafio e apostam conosco na produção de conteúdos interessantes em vídeo como uma ferramenta importante na sua estratégia de marca. Porque também entendemos que o storytelling da marca passa por conteúdos interessantes em vídeo, que tenham a capacidade de segurar o espectador e ainda gerar informação, entretenimento e, no fim de tudo, uma experiência de marca interessante.

Nesse aspecto, temos construído cases de sucesso em vídeo, que refletem essa estratégia de manter os consumidores conectados o tempo todo no que a marca está fazendo. Cito alguns exemplos.

Trussardi, uma das marcas de luxo mais desejadas do Brasil, tem um processo de fabricação tão especial, que parece um balé de máquinas, mãos e olhos, que resolvemos transformar isso num vídeo, com uma linguagem cinematográfica. E não um, mas 5 videos, em que separamos os conteúdos de acordo com cada particularidade do processo.

Ou seja, ao invés de um vídeo-empresa chato – que ninguém teria saco para ver – criamos uma bela peça de craft, com delicadeza, sofisticação e beleza.  

 

Assista aqui:

https://bit.ly/2nfgut

https://bit.ly/2ninfuv

https://bit.ly/2lNkMbc

https://bit.ly/2mq6EF4

https://bit.ly/2ms0tQG             

 

Já para Husqvarna, aproveitamos uma dificuldade de pronúncia correta do nome da marca sueca e a transformamos em uma oportunidade para justamente, colocar a marca na boca das pessoas. Trouxemos o humorista Marcelo Adnet, e criamos 6 videos para o Instagram Stories, onde ele brinca com o jeito que o mundo todo pronuncia o nome da marca, para que o Brasil também aprenda. Tudo de um jeito leve, bem-humorado e simples, para uma marca que só se comunicava tecnicamente com seu público.

 

Assista aqui:

https://bit.ly/2mq79yW

 

Para a maior marca de silos e armazéns da América Latina, a Kepler Weber, criamos um novo posicionamento para a marca e o sustentamos através uma web série especialmente para YouTube. Fomos atrás de clientes que compraram os sistemas de armazenagem e deixamos que eles contassem como aquilo mudou a história das suas vidas, suas fazendas e seus negócios.

Acabamos contando uma história que envolve tecnologia, mas também paixão e emoção por aquilo que se faz.

 

Assista aqui: 

https://bit.ly/2mslE5l

 

Videos são poderosos, se usados de forma correta. Se contarmos uma história, se entregarmos entretenimento, se falarmos algo relevante para quem está assistindo.

E aí? Sua marca está contando uma boa história em vídeo? 

Ou o skip video tem sido seu inimigo?