Fazenda apresenta relat�rio de execu��o or�ament�ria � Alesc
05/04/2019 08:00:00
Despesas de poderes e �rg�os do estado teve alta de 15,7% no ano passado
Um panorama com os números relativos ao terceiro quadrimestre de 2018 foi apresentado a deputados estaduais na quarta-feira, 3, pelo secretário de Estado da Fazenda de Santa Catarina (SEF), Paulo Eli.
O relatório, produzido pela diretoria de Contabilidade Geral da SEF, leva em consideração as receitas e as despesas até dezembro de 2018, comparando com os resultados do mesmo período do ano anterior.
“Nosso trabalho na Fazenda é criar um ambiente favorável aos negócios do Estado. Quando a renda média das famílias aumenta, a economia fica aquecida e a arrecadação de impostos cresce, gerando mais empregos e investimentos”, afirma Eli.
Durante sessão, realizada na comissão de Finanças e Tributação da Assembleia Legislativa de Santa Catarina (Alesc), a secretária adjunta da SEF, Michele Roncalio, e a diretora de Contabilidade Geral, Maria Luiza Seemann, fizeram uma radiografia do desempenho das contas públicas do ano passado.
O relatório atende ao artigo 9º da Lei Complementar Federal nº 101/2000, que prevê a prestação de contas pelo poder Executivo.
O total de receitas arrecadadas em 2018 foi de R$ 35,9 bilhões.
A arrecadação de tributos estaduais somou R$ 26,1 bilhões, sendo R$ 21,3 bilhões de ICMS, R$ 1,75 bilhão de IPVA e R$ 3 bilhões de outros tributos (ITCMD, taxas estaduais e IRRF).
As transferências de impostos arrecadados pela União resultaram em apenas R$ 1,15 bilhão aos cofres de Santa Catarina, sendo a mais expressiva o Fundo de Participação dos Estados (FPE).
As despesas dos poderes e órgãos do estado totalizaram R$ 26,9 bilhões em 2018, sendo 15,7% maior que o mesmo período do ano anterior.
A maior parcela foi com a folha de servidores ativos, inativos e pensionistas: R$ 16,3 bilhões.
Em seguida, o custeio e a manutenção dos serviços públicos somaram R$ 7,2 bilhões.
Os investimentos somaram R$ 1,5 bilhão.
O pagamento das parcelas e juros da dívida pública consumiu R$ 1,79 bilhão, um aumento de 31,7% em relação a 2017.
“Para esse ano, teremos um comprometimento ainda maior com a dívida pública, de R$ 2,3 a R$ 2,4 bilhões, dependendo da variação do dólar. Estamos trabalhando para honrar os compromissos e manter as contas em dia”, salientou o secretário da SEF.
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