Por Ana Paula Dahlke
Redação Noticenter

Santa Catarina é o quinto estado com maior número de edtechs do país, de acordo com o Mapeamento Edtech 2018, feito pela ABStartups.

O termo é uma junção das palavras em inglês education (educação) e technology (tecnologia), e abrange soluções tecnológicas para segmentos como educação básica, ensino superior, cursos livres, corporativo e ensino de idiomas.

De acordo com o estudo, a maioria está localizada em São Paulo (43%), Minas Gerais (11%), Rio de Janeiro (10%) Paraná (5%) e Santa Catarina (5%).

No documento, Rafael Ribeiro, diretor-geral da Abstartups, destaca a importância de startups nesse nicho:

“Precisamos levar inovação e tecnologia para o DNA do país e isso passa obrigatoriamente por educação”.

Entre as soluções desenvolvidas por edtechs estão:

• Jogos Educativos: plataformas, sistemas ou aplicativos que auxiliam na aprendizagem por meio de gamificação.

• Plataformas adaptativas: orientação e auxílio para o desenvolvimento de habilidades sociais ou técnicas por meio de tecnologias e ferramentas digitais, para personalizar o processo de ensino.

• Sistema Gerenciador de Aprendizado: plataformas que permitem a alunos aprenderem com mais eficiência.

• Sistema Gerenciador de Conteúdo: plataformas que oferecem conteúdo ou espaço para distribuição de forma gratuita ou monetizada.

• Sistema Gerenciador Educacional: serviços de apoio à gestão de processos e atividades de uma instituição de ensino.

• Sistemas de Informação Estudantil SIS: utilização de dados e informações para realização de processos internos, administrativos e operacionais.

MESA DIGITAL

Uma das soluções do mercado é a Playtable, desenvolvida pela Playmove, de Blumenau.

É a primeira plataforma ludopedagógica do Brasil estruturada em uma mesa digital interativa e multidisciplinar com jogos e aplicativos educativos voltados para crianças a partir de 3 anos de idade.

O produto conta com jogos alinhados com a Base Nacional Comum Curricular (BNCC) matrizes curriculares oficiais do Brasil e auxiliam no desenvolvimento de habilidades cognitivas e de coordenação motora, além de oferecer conteúdo de alfabetização, matemática e ciências, história, geografia, idiomas, programação e educação financeira.

A PlayTable também possui jogos para interagir com crianças que tenham deficiências físicas ou motoras.

Para o diretor executivo da empresa, Marlon Souza, a mesa interativa é uma ferramenta que facilita o trabalho do professor, gerando mais motivação e engajamento dos alunos:

“Os conteúdos dos jogos são desenvolvidos de acordo com a grade curricular do MEC para as faixas etárias da educação infantil e ensino fundamental I e II. Todos os componentes das matrizes, desde as músicas, narrações e botões, são pensados de uma forma cuidadosa para entreter, ensinar e reabilitar as crianças”.

Até o momento são mais de 1 mil instituições de ensino no Brasil, 300 mil alunos e 30 mil licenças de jogos vendidas.

O foco principal de expansão da empresa atualmente é o mercado privado, formado por estabelecimentos variados como escolas, restaurantes, hotéis, hospitais e buffets, entre outros.