EXPORTAÇÕES
Exportações de SC para os Estados Unidos caem 55% em setembro
07/10/2025 10:30:00
As tarifas de 50% aplicadas pelos Estados Unidos sobre exportações de produtos brasileiros já afetam significativamente as vendas de Santa Catarina para o mercado norte-americano.
Dados da balança comercial compilados pelo Observatório FIESC mostram que em setembro, as exportações para os EUA caíram 55% em relação a igual período do ano anterior, para US$ 78,7 milhões.
Considerando o total das vendas externas catarinenses, de US$ 1,06 bilhão, o recuo foi de 1,24% no período.
O presidente da Federação das Indústrias (FIESC) Gilberto Seleme, afirmou que a manutenção do tarifaço em 50% já prejudica seriamente as exportações catarinenses para os EUA, com repercussões graves, como demissões.
Segundo Seleme, dados de emprego já mostram perda de vagas na indústria.
Dentre os principais produtos da pauta exportadora do estado em setembro, o item partes de motor foi que apresentou o maior declínio, de 57,1%. As vendas de outros móveis caíram 14,5% e as de motores elétricos recuaram 11,9%.
Seleme avaliou que a abertura do diálogo com os EUA cria a expectativa para que a negociação possa partir para argumentos mais técnicos e qualificados.
O diálogo, segundo Gilberto, é a única alternativa para reverter o tarifaço.
Por outro lado, as exportações de soja avançaram 21,2%, as vendas externas de carne suína cresceram 19,1% e as de carnes de aves aumentaram 8,5% no nono mês do ano.
ACUMULADO NO ANO
De janeiro a setembro, as exportações de Santa Catarina somaram US$ 9 bilhões, o que representa um incremento de 5,1% frente a igual período de 2024.
O resultado se deve, em parte, ao incremento de vendas dos dois principais produtos da pauta exportadora de SC: as exportações de carnes de aves tiveram alta de 8,1% e as de carne suína cresceram 13,5% no período.
O aumento de vendas para alguns mercados como Argentina (28%), e Japão (13,5%) e Chile (40,5%) contribuíram para o resultado.
IMPORTAÇÕES
Em setembro, as importações de SC cresceram 2,11% em comparação com igual período do ano anterior, para US$ 2,94 bilhões.
No acumulado do ano, o incremento foi de 2,54% frente ao período de janeiro a setembro de 2024, para US$ 25,43 bilhões.
A China segue como a principal origem das compras, seguida pelos Estados Unidos, Chile, Alemanha e Argentina.
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