Uma pesquisa inédita conduzida pela Avery Dennison, multinacional do setor de ciência de materiais com unidade fabril em Blumenau, revela que um aumento de apenas 1% nas taxas de reciclagem poderia evitar o descarte de cerca de 2 mil toneladas de resíduos plásticos por ano, considerando uma indústria de engarrafamento que produza 10 bilhões de frascos no mesmo período.

O relatório analisa o potencial das etiquetas autoadesivas de alta tecnologia na promoção da circularidade de embalagens plásticas, com foco em materiais como PET e HDPE.

A pesquisa envolveu entrevistas com representantes da indústria, autoridades regulatórias e especialistas em 11 países da Europa, Ásia e Américas — incluindo o Brasil —, e aponta caminhos para tornar a cadeia de embalagens mais eficiente e ambientalmente responsável.

De acordo com Isabela Galli, vice-presidente da Avery Dennison Materials Group para a América Latina, “os rótulos autoadesivos desempenham um papel essencial na circularidade das embalagens, possibilitando uma reciclagem mais limpa, apoiando sistemas de reutilização e refil, além de aprimorar a transparência na cadeia de suprimentos. No Brasil, onde a conscientização sobre a economia circular está em crescimento e a infraestrutura de reciclagem avança rapidamente, temos uma oportunidade única de acelerar essa transformação”.

Além de melhorar a reciclabilidade dos materiais e reduzir a contaminação nos processos de reaproveitamento, as etiquetas desenvolvidas pela Avery Dennison possibilitam que grandes marcas de bens de consumo embalados (CPG, na sigla em inglês) cumpram seus compromissos de sustentabilidade e se alinhem a normas ambientais locais e globais.

Presente no Brasil com unidades em Vinhedo, Campinas, Porto Alegre e Blumenau, a Avery Dennison também celebrou recentemente o início das operações da maior linha de etiquetas autoadesivas da América Latina — um marco para o setor industrial e ambiental.

O estudo reforça o papel estratégico da inovação em embalagens como aliada na redução do impacto ambiental e na construção de cadeias produtivas mais sustentáveis.