O mercado de automação de processos robóticos (RPA) está em franco crescimento, com previsão de superar US$ 1 bilhão nas Américas Latina e Central até 2028, segundo o estudo South and Central America Robotic Process Automation Market Forecast to 2028, da Reportlinker.com. 

A expectativa é de um aumento exponencial da demanda nos próximos três a cinco anos, impulsionado pela busca por mais eficiência e competitividade.

A adoção do RPA permite que empresas reduzam o tempo gasto em atividades repetitivas, liberando os profissionais para focarem em decisões estratégicas que agregam valor aos negócios. 

Para Alvaro Demaria Silva, coordenador de operações da Envolti, de Blumenau, o objetivo principal do RPA é “deixar a tecnologia fazer coisas, enquanto as pessoas se concentram nas decisões”. 

Ele explica que a identificação de processos passíveis de automação parte da análise de onde a equipe gasta mais tempo. 

Um exemplo prático citado por Álvaro ocorre na área de gestão de pessoas.

Segundo ele, quando um colaborador tira férias, a decisão da data é humana, mas os processos subsequentes, como envio de informações, pedidos de assinatura, confirmações e lembretes, podem ser automatizados. 

Álvaro afirma que sem tecnologia, essas etapas demandam tempo e recursos que poderiam ser usados em tarefas mais estratégicas.

O mesmo raciocínio se aplica a áreas como financeiro e comercial, além de processos específicos de cada negócio que seguem um padrão repetitivo. 

Álvaro destaca que, com a implementação do RPA, é possível reduzir em até 60% os custos operacionais, utilizando metodologias como VSM, TOIL e Kaizen para medir resultados.

A Envolti, especializada em soluções tecnológicas personalizadas, já entregou mais de mil projetos em seus 13 anos de atuação. 

Com sede em Blumenau e uma equipe de mais de 100 profissionais, a empresa gerencia operações em toda a América Latina, atendendo clientes de diferentes segmentos com produtos sob medida desenvolvidos por sua fábrica de software.