SAÚDE
UpFlux projeta crescimento de 300% para 2022 com tecnologia pioneira no uso de dados
20/02/2022 19:00:00
A startup catarinense UpFlux. que oferece uma solução pioneira no país, utiliza a mineração de processos para identificar problemas e oferecer soluções para clínicas, hospitais e operadoras de saúde.
Em 2021, a healthtech cresceu 250% e captou recursos junto aos fundos Alexia Ventures e Aggir.
Dasa, Unimed e MedSenior estão entre as instituições que utilizam a tecnologia da UpFlux.
Para 2022, a UpFlux projeta crescimento de 300%, além de dobrar o seu quadro de funcionários.
Um de seus objetivos é a melhoria da jornada do paciente na retomada das cirurgias eletivas no pós-pandemia.
Lançada em 2017, a solução da healthtech ajuda, por exemplo, a aumentar a disponibilidade de leitos e reduzir o tempo de permanência do paciente no hospital.
O que a UpFlux faz é minerar os processos - método também conhecido como process mining - para mapear, monitorar e melhorar processos que sustentam a operação das organizações na área da saúde.
A partir de informações extraídas do sistema da instituição atendida, os processos automaticamente descobertos baseados em dados são comparados com modelos previamente definidos, para identificar e diagnosticar ineficiências e problemas.
Baseado no que acontece na prática, os insights obtidos são transformados em ações de correção de desvios e ineficiências.
Atualmente, a startup conta com mais de 60 clientes em 16 estados brasileiros.
Até hoje, a healthtech já ajudou instituições hospitalares a reduzirem, em média, mais de 2 mil diárias em um período de até 6 meses com o uso da plataforma UpFlux.
Essas reduções implicam também na redução do custo assistencial, no aumento da disponibilidade de leitos e na melhoria da experiência dos pacientes, além de contribuir para a sustentabilidade de todo o setor de saúde.
O CEO da startup, Alex Meincheim, pontua:
“A área da saúde é um setor com muitos desafios relacionados à eficiência. Nos últimos anos, desenvolvemos um trabalho que mostra como o uso da tecnologia pode ajudar não só os gestores de hospitais ou operadoras, mas também o paciente”.
“É necessário oferecer um cuidado adequado ao paciente com o melhor custo-efetividade, e isso implica na necessidade de processos eficientes em toda a jornada do paciente”.
"Do agendamento do paciente à alta e, posteriormente, ao faturamento da conta, existem diversos processos que precisam de cuidados específicos e bem estruturados para que erros graves não aconteçam".
“Nossa expectativa é que no ano que vem o cenário das cirurgias eletivas volte a um patamar parecido com o que tínhamos antes da pandemia".
"Então, não só os hospitais precisarão fazer uma gestão eficiente dos processos para evitar problemas e reduzir custos, como os pacientes precisarão dessa agilidade para não passar tempo desnecessário dentro do hospital”.
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