ECONOMIA

Medo do desemprego é maior entre mulheres e jovens, segundo CNI

14/10/2020 11:45:00

Medo do desemprego é maior entre mulheres e jovens, segundo CNI

O medo do desemprego entre as mulheres é bem superior ao dos homens, mostra indicador da Confederação Nacional da Indústria (CNI) divulgado nesta quarta-feira (14). 

O Índice de Medo do Desemprego e Satisfação com a Vida é uma publicação trimestral da CNI.

Nesta edição, entrevistou 2 mil pessoas em 127 municípios do país, entre os dias 17 e 20 de setembro. 

 

O indicador de medo do desemprego no público feminino ficou em 62,4 contra 46,8 no público masculino, uma diferença de 15,6 pontos. 

O medo do desemprego também é maior entre os jovens, especialmente aqueles na faixa dos 16 aos 24 anos (57,9), e o da faixa seguinte, entre 25 e 34 anos (57,3).

Esse indicador também é maior entre a população que reside no Nordeste (61,2) e os que recebem até um salário mínimo (65). 

 

Apesar dos graves impactos econômicos da pandemia de covid-19, o medo do desemprego na população em geral ficou em 55 pontos.

Uma queda de 1,1 ponto na comparação com dezembro de 2019.

 

Satisfação com a vida

 

Já o índice de satisfação com a vida cresceu ligeiramente entre dezembro do ano passado e setembro deste ano, passando de 68,3 para 68,5 pontos. 

A satisfação com a vida aumenta à medida que a renda também aumenta.

Entre os que ganham mais de cinco salários mínimos, esse valor é 72,8 pontos, enquanto quem tem renda de até um salário mínimo registrou pontuação de 65,7. 

 

O indicador também é melhor entre os homens (70 pontos) na comparação com as mulheres (97,1). 

 

Confira a avaliação da CNI:

 

"A partir do fim do primeiro trimestre de 2020, as medidas de proteção adotadas no período contribuíram para conter o desemprego e aumentar a segurança no emprego”. 

“Possivelmente, a transferência de renda às famílias também contribuiu para esse resultado”. 

“Por fim, a retomada gradual das atividades comerciais e produtivas nos últimos meses tem impactado positivamente a formação de expectativas dos agentes, que, em um primeiro momento, esperavam por uma recuperação econômica mais lenta".

 

Fonte: Agência Brasil