Feirinha da Servid�o lan�a financiamento coletivo para sobreviver a pandemia

06/07/1969 16:30:00

Feirinha da Servid�o lan�a financiamento coletivo para sobreviver a pandemia

A Feirinha da Servidão, que acontecia mensalmente e recebia 90 empreendimentos autorais de diversas cidades, shows, exposições, oficinas e intervenções artísticas com acesso gratuito, está com as atividades presenciais paralisadas desde 8 de março. 

Cerca de 45 dias após colocar no ar um e-commerce, agora a Feirinha lança um financiamento coletivo chamado “Nossa Força é Coletiva”.

A campanha, que vai até dia 14 de setembro, busca arrecadar R$25 mil para continuar com ações no formato digital até dezembro deste ano e quem contribuir pode receber como recompensa CDs, camisetas, livros e ilustrações, entre outros itens culturais. 

As informações podem ser acessadas no catarse.me/nossaforcaecoletiva.

 

Como recompensa, mais de mil itens, de 40 artistas, serão entregues para quem contribuir com a campanha. 

Artistas e empreendedores, que já fizeram parte da programação da Feirinha e de outros projetos da Microponto Produções, contribuíram doando trabalhos que viabilizaram diferentes combos de recompensas, que variam de acordo com o valor da contribuição, entre R$20 e R$600

Durante 70 dias as contribuições poderão ser feitas e, mesmo sem arrecadar o valor total, as recompensas serão entregues a partir de outubro. 

 

Até dezembro, os objetivos são manter e divulgar a loja virtual e o trabalho dos empreendedores, realizar lives com artistas de diversas linguagens e continuar fazendo a conexão entre o público e criativos da região.

 

Diego Lottin, produtor do evento, comenta:

 

“O momento é ainda mais complexo para quem dependia de eventos e feiras, já que muitas feiras eram ponto fixo no calendário mensal, em diversas cidades do Vale, Litoral e Norte do estado”. 

“Para tentar amenizar a situação, continuamos ativos com a esse formato digital aproximando as marcas das pessoas, mesmo não gerando receita suficiente para financiar o trabalho da equipe”.

“Sabemos da importância que a Feirinha tem para o mercado criativo aqui da região e isso nos move a buscar uma forma de continuar o trabalho. Assim surge a ideia do financiamento coletivo”.

 

Gabriel Piccolo, cantor e compositor, de Rio dos Cedros, que contribuiu com exemplares de seu EP Brisa Leve, afirma:

 

“É uma forma de espalhar a mensagem que a arte é coletiva. Quando criamos, desenvolvemos e lançamos uma obra”. 

“É como se a gente estivesse doando uma parte nossa para o mundo. As músicas uma vez lançadas, se tornam de todos. Por isso nada mais lógico do que participar desta campanha”.