Elvio Silveira deixa o Sistema OCESC ap�s 35 anos

02/03/2020 15:00:00

Elvio Silveira deixa o Sistema OCESC ap�s 35 anos

O então coordenador da área de Formação Profissional do SESCOOP/SC, Elvio Silveira, anunciou a saída do Sistema OCESC na última sexta (28).

Foram 35 anos de trabalho dedicados ao cooperativismo catarinense e brasileiro.

Natural de São Joaquim, começou a trabalhar muito cedo e teve apenas quatro empregos na sua carreira profissional até agora. 

Dentro do Sistema OCESC, Elvio passou por inúmeras funções e modelos de gestão que impactaram no trabalho interno e na sua formação como profissional.

 

Confira a entrevista cedida por Elvio Silveira abaixo:

 

“Entrei em 8 de maio de 1985 na OCESC como auxiliar de contabilidade e depois passei a condição de técnico da contabilidade e logo após como coordenador administrativo financeiro. 

“Com a criação do SESCOOP/SC, entrei como coordenador de Autogestão. Há cerca de cinco anos, o nome da área mudou para Monitoramento e eu também assumi a coordenação da Formação Profissional”. 

“Nesses 35 anos de trabalho no Sistema, passamos por diversos desafios, RECOOP, planos econômicos e de adequação da estrutura interna”.

“As cooperativas continuam crescendo e isso rebate na capacitação de novas pessoas para a equipe. Me orgulho muito porque os números que conseguimos nesses anos são sempre expressivos e crescentes, o que mostra que estávamos no caminho certo”. 

A principal conquista em conjunto que tive, em termos de Sistema, foi justamente o SESCOOP/SC. Embora  a OCESC já fizesse capacitação, os recursos eram reduzidos e com a criação da nova cooperativa, foi possível fazer gestão de melhorias, da qualidade dos colaboradores e de capacitá-los”. 

Acho que o cooperativismo me deu o que é em sua essência: ajuda mútua, cooperação, é você gostar de estar com pessoas. Cooperativismo é a união de pessoas para chegar a um objetivo melhor se ajudando mutuamente. Eu levo o cooperativismo no coração. O  cooperativismo vê além de uma renda para os colaboradores e associados, ele vê o bem estar das pessoas. Isso é o que eu gosto no cooperativismo, de que não é só por dinheiro, é para melhorar, promover cidadania e melhorar como ser humano”. 

“Neste momento, eu tenho certeza de que vou continuar trabalhando, até porque eu ainda preciso, mas eu vou deixar acontecer. Não tenho nada em vista, não tenho nada prometido e ainda não fui buscar. Vou dar um tempo, descansar, fazer alguma viagem, depois vou ver onde quero me situar”. 

“Agora é deixar baixar a poeira desse momento da emoção e pensar onde quero estar para continuar contribuindo com a sociedade de alguma forma”.