Conhe�a o projeto Arquitet�nico do Instituto de Cardiologia desenvolvido em BIM
17/02/2020 17:00:00
A ATO 9 Arquitetura, de Florianópolis, divulgou detalhes do projeto arquitetônico criado para o Instituto de Cardiologia de Santa Catarina, pertencente ao Governo do Estado.
A empresa foi a vencedora de uma licitação em que os escritórios de arquitetura interessados tiveram de enviar projetos já realizados para avaliação, incluindo, como pré-requisito, um modelo em BIM (Building Information Modeling), ferramenta digital para planejamento de edificações a partir da integração de informações e compatibilização de projetos.
O Instituto conta com mais de 500 funcionários e corpo clínico com 100 médicos.
Em 2017, foram 1.112 atendimentos de emergência, 2.492 atendimentos de ambulatório e 87 cirurgias realizadas.
A ATO 9 é comandada pelo arquiteto e urbanista Ronaldo Martins, que soma 27 anos de mercado, atendendo projetos residenciais, comerciais, hospitalares, hoteleiros e edifícios públicos, e mais de uma década de dedicação ao BIM.
No total, somente com o uso dessa plataforma, o escritório já desenvolveu 5 hotéis, 19.360 m2 de cinema, 19.557 m2 de edificações de saúde e 77.786 m2 de residências.
Este foi o primeiro processo de licitação em BIM feito pelo Governo do Estado, e rendeu à Gerência de Obras e Manutenção da Secretaria de Saúde de Santa Catarina (GEOMA/SES) a conquista do Prêmio BIM da Administração Pública 2018 na categoria Contratante de Edificações.
O próximo passo é a licitação para uma empresa executar a obra.
CONFIRA OS DETALHES DO PROJETO
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O terreno disponibilizado para a nova sede do Instituto de Cardiologia está localizado ao lado do Hospital Regional, pertencente ao Governo do Estado.
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Dessa forma, o terreno estava dividido em dois setores, cortado na porção central pela área verde de preservação. Outro desafio era o subsolo. A partir de uma sondagem na área, detectou-se rocha pura em um dos pontos onde seria alocada a área de estacionamento.
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A solução adotada foi a criação de dois blocos, interligados por uma passarela.
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A área hospitalar ficou na primeira zona e, do outro lado ficou oo edifício garagem, com acesso por uma praça que conduz as pessoas para o hospital através de uma passarela sobre o verde.
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Um anel viário foi criado no entorno do terreno, planejando a abertura de uma rua sem saída existente no local.
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O bloco hospitalar possui dois subsolos e 12 pavimentos. No térreo encontra-se o Pronto Atendimento.
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No primeiro pavimento ficará o ambulatório hospitalar, com 20 consultórios, dois consultórios para atendimento em psicologia e assistência social e um consultório odontológico, além da completa Unidade de Imagem e Medicina Nuclear.
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No segundo pavimento, está projetado o Centro Cirúrgico e Hemodinâmica, com oito salas de cirurgia e três salas de hemodinâmica. O 3º pavimento é destinado, principalmente, à área técnica.
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A Unidade de Tratamento Intensivo (UTI) está localizada no 4º pavimento, com capacidade para 40 leitos.
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A Unidade de Internação ocupará o 5º, 6º e 7º pavimentos, com 144 leitos. O setor administrativo está localizado no 8º andar do empreendimento e, do 9º ao 12º andar, ficarão áreas técnicas, a cobertura e o heliponto.
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O acesso ao Instituto de Cardiologia ser dará a partir de uma praça externa verde criada sobre o edifício garagem, aberta para uso da comunidade local , com praça de alimentação, serviços, capela e auditório com capacidade para 160 pessoas. A entrada para o instituto é feita por uma recepção, que identificará o paciente e o conduzirá à passarela, a qual possui dois níveis: o inferior, com cobertura para os dias de chuva, e o superior, para contemplação da área verde preservada.
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A área verde também foi aproveitada para criação do “caminho do cardíaco”, junto à área de reabilitação. Envidraçado, esse espaço possui abertura total para esse cenário natural, cujo visual contribui para o processo de recuperação dos pacientes.
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A vegetação existente também inspirou a programação visual planejada, na identificação dos acessos e setores, com cores diferenciadas para facilitar a identificação, alinhada com o detalhamento do mobiliário também desenvolvido pela equipe. Todos os passeios e passarelas foram planejados para permitir a acessibilidade de cadeirantes e pessoas com mobilidade reduzida.
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As fachadas receberam tratamento diferenciado. Elementos móveis de madeira cobrem a base da torre hospitalar, funcionando como brises e permitindo maior flexibilidade no layout interno e criando uma certa dinâmica visual a partir do aspecto aleatório dos painéis.
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O revestimento da torre principal será feito com placas sobre alvenarias, a chamada fachada ventilada, que contribui para o conforto térmico interno e apresenta facilidade de manutenção.
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