Sul registra melhor taxa de sobreviv�ncia de empresas

21/10/2019 08:30:00

Neg�cios que permaneceram abertos ap�s pelo menos um ano, ficou em 84,8%

Sul registra melhor taxa de sobreviv�ncia de empresas

O Brasil tinha, em 2017, 4.458.678 empresas, com 38,4 milhões de pessoas ocupadas, sendo 31,9 milhões na condição de assalariadas e 6,5 milhões de sócios ou proprietários.

É o que revelam dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), na pesquisa Demografia das Empresas e Empreendedorismo 2017.

Segundo o estudo, a taxa de sobrevivência das companhias, ou seja, que permaneceram abertas após pelo menos um ano, ficou em 84,8%.

Enquanto o Sul (com 86,6%) e o Sudeste (85%) registraram as maiores taxas de sobrevivência, as maiores taxas de entrada e saída foram nas regiões Norte (19% e 18,8%), Centro-Oeste (17,2% e 16,4%) e no Nordeste (16,9% para ambas).

O levantamento considera somente as entidades empresariais, excluindo todos os órgãos públicos, empresas públicas, entidades sem fins lucrativos, Microempreendedor Individual (MEI) e Organização Social (OS).

A taxa de entrada no mercado ficou em 15,2% e a de saída em 15,7%, gerando um saldo negativo de 22,9 mil empresas no mercado, o que representa um decréscimo de 0,5% no número de empresas em atividade no país. 

 

Menos da metade das empresas abertas no Brasil na última década sobreviveram por mais de cinco anos.

A pesquisa começou a ser feita em 2008 e, desde então, o melhor ano em termos de nascimento de empresa que se mantiveram por mais de cinco anos foi 2008, com 47,8% das companhias abertas naquele ano permanecendo por mais tempo.

Os dados mais recentes disponíveis para a avaliação de cinco anos, referentes a 2012, mostram que, das empresas abertas naquele ano, 39,8% sobreviveram ao quinto ano no mercado.

O pior ano para abertura de empreendimentos foi 2010, com taxa de sobrevivência no médio prazo de 39%.

Para o curto prazo, 2013 foi o pior ano para o nascimento de empresas, com 71,9% de sobrevivência após um ano.

Das empresas abertas em 2008, 81,5% sobreviveram ao primeiro ano.

 

A notícia foi veiculada pela revista Amanhã.