Lucro l�quido da Engie, de Florian�polis, cai 34,6% no segundo trimestre
08/08/2019 08:00:00
Valor corresponde a um investimento que refletiu no resultado do per�odo
Foto: (Charles Platiau/Reuters)
No segundo trimestre do ano, a ENGIE Brasil Energia, com sede em Florianópolis, intensificou seu crescimento e diversificou suas atividades, entrando fortemente nos negócios do gás a partir da aquisição da Transportadora Associada de Gás S.A. (TAG).
Este investimento contribuiu para o aumento da despesa financeira que, aliado a fatores como a sazonalização da energia, o GSF, queda no PLD e a baixa geração térmica, impactou os resultados do trimestre.
A companhia teve no período uma receita operacional líquida de R$ 2,18 bilhões, 1,9% a mais que o apurado no mesmo trimestre do ano passado.
O Ebitda (Lucros antes de juros, impostos, depreciação e amortização) alcançou R$ 1,05 bilhão, valor 13,7% menor em comparação ao registrado no mesmo período do ano passado.
O lucro líquido, por sua vez, foi de R$ 385,4 milhões (R$ 0,4720/ação), 34,6% a menos que o alcançado no mesmo período do ano anterior.
A margem Ebitda apurada pela companhia no segundo trimestre do ano foi de 48,3%, uma redução de 8,8 pontos percentuais em relação ao mesmo período do ano passado.
Já o preço médio dos contratos de venda de energia, líquido das exportações, dos tributos sobre a receita e das operações de trading, foi de R$ 189,9/MWh no 2T19, valor 4,8% superior.
“A TAG representa um importante passo na nossa estratégia de diversificação em segmentos de infraestrutura de energia no Brasil”, comenta o diretor-presidente da ENGIE Brasil Energia, Eduardo Sattamini.
“A despesa financeira relativa ao fechamento desta aquisição foi um dos fatores que impactaram o resultado do 2T19. Em função das despesas relativas à preparação e ao fechamento dessa transação, o resultado para o 2T19 foi negativo, mas este ativo já contribuirá com resultados positivos crescentes a partir do terceiro trimestre", explica.
Nos últimos quatro anos, a TAG é o maior investimento da ENGIE no mundo.
Os fatores que impactaram nos resultados do segundo trimestre foram o déficit hidrológico, o baixo PLD – Preço de Liquidação das Diferenças, que, por sua vez, levou à queda na geração térmica, além da redução do resultado das transações no mercado de curto prazo (CCEE) em virtude da estratégia de alocação hidrelétrica da companhia.
Segundo o executivo a estratégia e alocação muda a cada ano prejudicando a comparação entre trimestres.
Ele reforça, ainda, que eventos não recorrentes no segundo trimestre do ano passado afetaram positivamente os resultados daquele trimestre fazendo a queda nos resultados acentuar-se ainda mais.
E explica que a estratégia de fazer novos investimentos financiados por dívidas visa melhorar a estrutura de capital da companhia e aproveitar as baixas taxas de juros, fruto de expectativas de melhoria no cenário econômico e de abundante liquidez no mercado financeiro brasileiro.
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