Grandes empresas buscam startups de Florian�polis para inovar
21/02/2019 16:00:00
Movimento busca pela inova��o disruptiva de maneira r�pida e eficiente
A cooperação entre grandes empresas e startups têm modificado o ecossistema de negócios no Brasil.
De acordo com uma pesquisa realizada em 2010 pela Endeavor em parceria com a EY-Parthenon e a Cátedra Insper-Endeavor, corporate venture é a expressão utilizada para caracterizar qualquer esforço de uma corporação para criar novas iniciativas empreendedoras (entrepreneurial ventures), seja ele interno ou externo.
Esse movimento busca a inovação disruptiva de maneira rápida e eficiente.
Os objetivos desta aproximação, por parte de grandes empresas, podem ser variados e ocorrem porque, de maneira geral, empresas consolidadas precisam inovar em maior velocidade do que sua estrutura permite, já as iniciantes precisam de parcerias, investimentos e clientes para acelerar o crescimento.
Dentre os benefícios estão aproximar-se do mindset empreendedor, complementaridade dos negócios, garantir controle do processo de inovação ou incorporar inovação.
"A relação de grandes empresas e scale-ups é bastante importante para ambos os lados. Do lado da grande corporação, é benéfico por aproximá-las de novas tecnologias, de novo mindset, ou seja, novas formas de pensar que vem das scale-ups - ou seja, traz para as novas corporações características comuns das scale-ups como serem mais ágeis e mais favoráveis ao risco. Além de ser uma grande oportunidade de geração de novos negócios - seja negócios que geram eficiência ou até novas linhas de receitas", diz Luis Felipe Franco, head de aceleração da Endeavor.
"Para a Scale-Up, por ser uma empresa com recursos limitados, essa relação dá a elas acesso a recursos que farão seu negócio escalar, pode promover também um maior crescimento de marca e além disso, dependendo do estágio de maturidade da relação entre a grande corporação e a scale-up, pode ser uma oportunidade de acesso financeiro, por meio de investimentos, por exemplo", complementa.
A Softplan, empresa especializada em sistemas de gestão sediada em Florianópolis, que atende as áreas de Justiça, Governo e Construção, possui a Construtech Ventures, primeiro venture builder do mundo focado nos mercados imobiliário e da construção.
O projeto tem como objetivo descobrir e apoiar construtechs (startups dedicadas a solucionar problemas do setor de infraestrutura).
Bruno Loreto, head de Operações do Construtech Ventures, destaca que para impulsionar negócios nascentes e promover a transformação digital nos já existentes na indústria da construção, a mudança de cultura é fundamental:
“Programas de Corporate Venture por si só não funcionam. A raiz da transformação digital está na liderança e cultura”.
Outra forma de grandes empresas se aproximarem de startups é por meio de aceleradoras.
O Darwin Startups, por exemplo, é uma aceleradora que busca aproximar grandes empresas de startups.
“O principal diferencial do Darwin Startups é seu grupo de parceiros corporativos, referências em seus segmentos de atuação, que atuam como mantenedores do programa de aceleração, investimento financeiramente nas startups, bem como mentores e parceiros ao longo do processo”, comenta Marcos Mueller, CEO da aceleradora.
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