Pesquisa avalia explora��o da economia criativa em destinos tur�sticos
23/10/2018 12:00:00
Estudo compara atividades na cidade do Porto e em Florian�polis
Estudo sobre o uso da economia criativa em destinos turísticos foi apresentado por Renato Büchelle Rodrigues, diretor dos campi da Universidade do Vale do Itajaí (Univali), na Grande Florianópolis.
O trabalho dele faz parte da conclusão do doutorado em Turismo e Hotelaria da Univali, e contou com o apoio da Universidade do Porto, de Portugal.
O foco foi a proposição de um modelo de análise das dimensões que envolvem a economia criativa em destinos turísticos, e comparou sua aplicabilidade na cidade portuguesa de Porto e em Florianópolis.
As dimensões abordam políticas e mapas, competências e infraestrutura, empresários criativos e redes, liderança e relações culturais, plataformas de informação e governança e políticas públicas.
RESULTADOS
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O levantamento demonstrou que a cidade portuguesa encontra-se em estágio mais avançado na incorporação das dimensões da economia criativa.
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Além disso, a cidade possui 55% das iniciativas no setor privado. Em Florianópolis são 50%.
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No trabalho, a incorporação da economia criativa nas políticas públicas dos destinos turísticos como estratégia de diferenciação e sensibilização para criação de novos produtos e serviços e o desenvolvimento de programas de mobilidade integrados, infraestrutura interligada, equipamentos turísticos colaborativos e sistemas de difusão do conhecimento conectadas estão relacionados com a dimensão que avalia políticas e mapas.
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Nela, Porto aparece melhor do que Florianópolis. No modelo criado, a capital de SC leva vantagem na dimensão que avalia competências e infraestrutura.
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Florianópolis destaca-se, também, nas plataformas de informação. Na dimensão de governança e políticas públicas, Porto está um pouco abaixo, mas muito próximo de Florianópolis.
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O pesquisador indica que, nas duas cidades, as plataformas de informação e a governança e políticas públicas consideram o uso de tecnologias otimizadas, amigáveis e com boa conectividade, que geram experiências escaláveis e de boa projeção na promoção e comunicação do destino turístico.
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Além disso, considera-se a integração das instituições e estruturas com objetivos comuns e voltados para a movimentação do setor econômico em elevação.
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Na dimensão que considera liderança e relações culturais, Porto dispara na frente. Há um equilíbrio, no entanto, na criação de programas de redes de cooperação baseadas em desenvolvimento das habilidades e competências dos destinos, de acordo com a vocação regional de cada um, com foco na liderança, proatividade, boa governança e no acompanhamento do planejamento da imagem do destino turístico que alinha um plano de comunicação integrada e a identidade com geração de valor criativo e cultural.
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O campo está relacionado com a dimensão de empresários criativos e redes. Nele, as duas cidades aparecem no mesmo nível.
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Como destinos turísticos Porto está pouco melhor classificada do Florianópolis.
Renato considera a consolidação das cidades ocorre por meio da priorização da identidade sociocultural, respeito a geografia e ao território. Há, ainda, o aspecto psicológico da comunidade orientada para as ações da economia criativa:
"Uma indústria criativa robusta e diversificada promove a expansão do turismo e o surgimento do turismo criativo".
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