No Sul, n�mero de empresas inadimplentes cresce 4,04% em julho

30/08/2018 18:00:00

Setor de servi�os lidera alta no n�mero de empresas devedoras

No Sul, n�mero de empresas inadimplentes cresce 4,04% em julho

O número de empresas com contas em atraso e registradas nos cadastros de inadimplentes cresceu 9,38% em julho, comparado ao mesmo mês do ano passado.

Trata-se do terceiro mês seguido em que a alta supera a casa dos 9%: em junho, o crescimento havia sido de 9,41% e em maio, de 9,37%.

Na região Sul, o aumento foi de 4,04%.

Os dados são do Indicador de Inadimplência da Pessoa Jurídica apurados pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil).

De acordo com a sondagem, o setor de serviços foi o que apresentou maior alta no número de empresas devedoras: um crescimento de 13,6% na comparação com o ano passado.

Em seguida aparecem as empresas o comércio (7,0%) e as industrias (5,7%).

O ramo da agricultura foi o único a ter queda na inadimplência (-5,5%).

Em termos de participação no total de empresas devedoras, quem lidera é o setor do comércio com 46%, ao passo que o setor de serviços responde por uma fatia de 40%.

As indústrias têm participação de 9% do total de empresas devedoras, ao passo que a agricultura representa apenas 0,5%.

Em média, cada empresa devedora tem duas contas não quitadas.

Quando analisadas sob a perspectiva do setor credor, ou seja, aquele está deixando de receber, nota-se que o ramo de serviços, que engloba bancos e financeiras, é o mais impactado: participação de 70% do total de dívidas de empresas.

O comércio aparece em segundo lugar (17%) no ranking de principais credores, seguido das indústrias (12%).

O ramo da agricultura não chega a ter nem 1%.

Na avaliação do presidente da CNDL, José Cesar da Costa, a inadimplência elevada das empresas é reflexo do processo gradual de retomada da economia:

“A saída da recessão está mais lenta do que o previsto e isso impacta o planejamento e o fluxo de caixa das empresas. Por um lado, os juros na ponta ainda não diminuíram de forma significativa para os tomadores e do outro, as dificuldades financeiras dos consumidores impõem um cenário mais difícil para quem vende a crédito”.

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