Luciano Hang reclama de patrulhamento e persegui��o
05/06/2018 14:05:00
Empres�rio est� sendo investigado por apoiar greve que 87% apoiaram
CARLOS TONET
Editor do Noticenter
Fui ver o documento do MPF que manda investigar o Luciano Hang, o dono da Havan, por suposto incitamento à greve e intervenção militar.
A íntegra dos motivos está na foto dessa notícia.
Veja a lista oficial de crimes pelos quais ele será investigado:
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Autorizou o uso do estacionamento de uma das lojas como ponto de apoio.
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Perfil no Facebook em apoio a greve.
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Defensor da privatização da Petrobrás e intervenção militar
Chega a ser assustador o rol de motivos, pois:
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Se autorizar uso do estacionamento de uma das lojas como ponto de apoio é crime, criminosos também devem ser os caminhoneiros que lá estavam e que deveriam ter sido presos em flagrante, e não beneficiados com sua pauta de reivindicações.
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Se ter perfil de apoio à greve no Facebook é crime, deviam investigar pelo menos umas 10 milhões de perfis e os 87% dos brasileiros que apoiaram a greve segundo o Datafolha.
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Se ser defensor da privatização da Petrobras é crime, deveriam investigar eu também, pois sou a favor, como muitos.
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Se defender a intervenção militar é crime, o MPF deveria investigar todos os caminhões que traziam faixas pedindo a intervenção, além dos milhares de simpatizantes do regime militar que foram às ruas e postaram vídeo pedindo a intervenção.
VIDA VIROU UM INFERNO
Na manhã desta terça, 05/06, Luciano deu entrevista coletiva em Brusque, onde se posicionou a respeito do fato.
Algumas de suas declarações:
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Está sendo perseguido e patrulhado em vários estados por falar o que pensa.
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Estava fora do Brasil durante a greve.
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Teve prejuízo com os dias parados.
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Foi a favor da greve como 87% dos brasileiros também o foram, segundo pesquisa do Datafolha.
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Até o Roberto Carlos foi a favor.
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Não se pode impedir os brasileiros de se manifestarem e expor suas ideias.
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A liberdade de expressão faz parte da Constituição.
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Quando soltou foguetes pela prisão do Lula, foi acionado por um juiz de Porto Alegre para explicar se estava devendo impostos.
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Quando apoiou o impeachment, o Ministério Público do Trabalho iniciou uma devassa na empresa, questionando até o fato de que as mesas tem a borda quadrada e poderiam ferir os funcionários.
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