O Valor Econômico fez recentemente uma reportagem abordando resultados de algumas das principais empresas têxteis catarinenses.

O jornal destaca que consultoria Iemi Inteligência e Mercado estima que, em 2017, a produção do setor de cama, mesa e banho tenha crescido 4% em volume, para 954,6 milhões de peças.

As vendas teriam subido 9,2%, alcançando R$ 17,95 bilhões.

O consumo do setor, estima a consultoria, avançou 7,7% em volume em 2017, para 1,05 bilhão de peças.

Em valor, o avanço foi de 10%, para R$ 18,66 bilhões.

Confira os dados publicados sobre empresas catarinenses:

ALTENBURG: A empresa pretende triplicar de tamanho até 2022. Nesse período, a receita deverá passar de R$ 354 milhões, registrada no ano passado, para R$ 1 bilhão.

Para 2018, a companhia prevê ampliar as vendas entre 25% e 30%, atingindo uma receita de R$ 456 milhões.

Para alcançar esse resultado, investe na modernização de suas fábricas e na melhoria da distribuição para o varejo.

Em 2018, planeja investir R$ 26 milhões em equipamentos para modernizar as fábricas

DÖHLER: Registrou um aumento de 6,6% na receita líquida no acumulado dos nove meses de 2017, para R$ 339 milhões.

O lucro da companhia cresceu 111% no mesmo intervalo, para R$ 22,6 milhões.

KARSTEN: Divulgou apenas o balanço do segundo trimestre de 2017. Nos seis primeiros meses do ano, a empresa apresentava queda de 5,4% na receita líquida, para R$ 137,8 milhões.

A empresa registrou lucro de R$ 1,2 milhão no período, frente a R$ 46,1 milhões de prejuízo um ano antes.

TEKA: Apresentou, no acumulado de janeiro a setembro de 2017, receita de R$ 94,1 milhões, com queda de 21,5% em comparação ao mesmo intervalo do ano anterior.

O prejuízo no período foi de R$ 137,8 milhões, com aprofundamento na perda de 13,9% sobre os nove meses de 2016.

A companhia associou o resultado a efeitos gerados pela intervenção imposta pelo judiciário em seu processo de recuperação judicial.