Catarinense conquista ouro no mundial de educa��o profissional

23/10/2017 09:45:00

Bruno Davila Gruner, 22 anos � o melhor do mundo na ocupa��o de Polimec�nica e Automa��o

Catarinense conquista ouro no mundial de educa��o profissional
Bruno Gruner celebra a medalha de ouro em Polimec�nica e Automa��o. Foto: dilvuga��o WorldSkills

O catarinense Bruno Davila Gruner, aluno do Senai em Jaraguá do Sul, conquistou a medalha de ouro em Polimecânica e Automação na WorldSkills Competition, a olimpíada internacional  de educação profissional, encerrada nesta quinta-feira (19), em Abu Dhabi, nos Emirados Árabes. 

Os outros quatro representantes do Senai/SC conquistaram medalhas de excelência, destinadas aos competidores que superam 500 pontos, em 540 possíveis. 

O bom desempenho catarinense contribuiu para que o Brasil alcançasse a segunda maior pontuação entre os 68 países que disputaram a competição.

“Foi o melhor resultado catarinense em todas as edições da WorldSkills; todos os estudantes do SENAI/SC ganharam medalha”, celebrou o presidente da FIESC, Glauco José Côrte, que acompanhou o evento no Oriente Médio. ”O resultado final confirma a qualidade do ensino profissional desenvolvido pelo Senai”, disse. 

“Saímos daqui fortalecidos em relação ao trabalho que a CNI e o Senai fazem em âmbito nacional e nos Estados”, afirmou.

Estudantes do SENAI de Santa Catarina já haviam conquistado medalhas de ouro, prata e bronze em outras edições. 

A diferença em 2017 é que a delegação acumulou mais quatro medalhas de excelência, conquistadas por Rodrigo Keller (de Joinville, em Fresagem CNC), Ana Carolina Gomes Jacinto (de Blumenau, em Vitrinismo); Eric Cristhiano Marcelino da Silva (Tubarão, em Web Design) e Rafael de Borba (Palhoça, em Manutenção de Aeronaves).

Bruno lembrou da emoção que sentiu na hora da premiação, quando são chamados à frente os três primeiros colocados:

“Estar entre os três já era uma conquista; quando chamaram os outros dois para a medalha de prata eu ainda me perguntava se era verdade, mas quando ele colocou a medalha no meu pescoço caiu a ficha: fui campeão mundial”.

“O nível de complexidade das provas estavam dentro do que a gente esperava”, afirmou. “Foram pedidas poucas peças, mas eram peças mais difíceis de serem produzidas, o tempo acabou sendo bem no limite mesmo. Mas consegui finalizar dentro do prazo”.

Na classificação final, o Brasil ficou em segundo lugar, atrás da Rússia. O detalhe é que a equipe russa fez diversos treinamentos no Brasil, inclusive em Joinville. “A diferença com a Rússia foi no detalhe, com menos de 1,5% dos pontos”, afirmou o presidente da Fiesc.